Ala Feminina (Editora Desassossego, Saída de Emergência), com prefácio da Procuradora-Geral da República de Portugal, Joana Marques Vidal
O livro Ala Feminina de Vanessa Ribeiro Rodrigues foi lançado no dia 21 de julho, sábado, 18h30, na Livraria Cultura do Shopping Iguatemi, São Paulo, com apresentação de Hugo Veiga, diretor criativo executivo da agência digital AKQA, São Paulo.
Endereço: Av. Brg. Faria Lima, 2232 – Jardim Europa, São Paulo – SP, 01489-900, Brasil
Mais informações em:
https://www.livrariacultura.com.br/loja/livraria-cultura-shopping-iguatemi-sao-paulo-2000004/evento/lancamento-do-livro-ala-feminina-6015342
Sinopse
Pode a reclusão revelar mistérios da condição da mulher?
O que têm em comum uma colombiana, uma romena, uma angolana, uma venezuelana, uma uruguaia, três brasileiras e nove portuguesas?
Para elas, a liberdade é um desejo que carregam na mente, livre para sonhar, com o corpo preso num cárcere, labirinto entre o Rio de Janeiro, o Porto e Lisboa.
São mães, vaidosas, filhas, amantes, sonhadoras, escrevem cartas, leem livros, amam. São barqueiras invisíveis entre dois mundos: o mundo cá de fora e um céu gradeado. Este é mais do que um livro-reportagem, é a intuição subjetiva a partir de conversas com mulheres privadas de liberdade: os medos, os desafios, as conquistas, os desabafos, a ânsia de ser livre.
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O Ala Feminina (Editora Desassossego), da jornalista e cineasta Vanessa Ribeiro Rodrigues é um livro de não-ficção, escrito num estilo de jornalismo narrativo. É uma viagem pelo universo da reclusão feminina, ouvindo as histórias de 17 mulheres, ao mesmo tempo que reflete sobre a linha ténue de estar dentro e fora, bem como os laços afetivos dessa vida paralela que muitas mulheres continuam a viver através dos filhos e da família.
Este “Ala Feminina” demorou 8 anos a ser escrito e mescla várias linguagens em camadas: prosa lírica, reportagem, poesia e fotografia. Dá voz a nove portuguesas, três brasileiras, uma uruguaia, uma romena, um colombiana, uma venezuelana e uma angolana, entre as prisões de Talavera Bruce, no Rio de Janeiro, e os estabelecimentos prisionais em Santa Cruz do Bispo, no Porto, e Tires, em Lisboa. Além disso, conta com o prefácio da Procuradora-Geral da República de Portugal, Joana Marques Vidal.
Esta caminhada pela Ala Feminina inicia em 2010, quando a autora entrevistou várias mulheres no Instituto Penal de Talavera Bruce, Bangu, no Rio de Janeiro, depois de lhe ter sido impedida a entrada em Bangu, por causa de uma possível rebelião do Comando Vermelho. Depois disso, esteve no Estabelecimento Especial Prisional de Santa Cruz do Bispo, para cobrir para a rádio TSF a peça de teatro social “Inesquecível Emília” que foi mostrada, inclusive, na Assembleia da República, em Portugal.