Os tons e os traços do Dia de Portugal

O Consulado Geral de Portugal em São Paulo recebe, entre os dias 16 de Junho e 09 de Agosto, a exposição “Desenho Só Desenho A – Sós” do artista luso-brasileiro Fernando Lemos. A mostra é gratuita e aberta ao público, de segunda a sexta, das 12h às 17h.

A exposição traz a série mais recente de desenhos de Lemos. Trata-se, portanto, de oportunidade única de constatar a importância de sua produção artística que, ao longo de 60 anos, vem lançando um olhar diferenciado à realidade. Os 36 desenhos expostos foram construídos com nanquim, tinta acrílica e lápis japonês. Produzidos no final do ano passado, as obras dão continuidade ao seu famoso estilo, desenvolvido ainda nos anos 50 e baseado no Surrealismo, movimento do qual fez parte. São fruto da observação irônica e crítica deste lisboeta-paulistano, a partir do que o cerca, testemunhando o momento em que aconteceram.

Durante a abertura, no dia 14 de Junho, além do catálogo da exposição, também serão lançados o livro-álbum em serigrafia Meu gráfico binário, além de um documentário produzido especialmente para a exposição. Editado pelo CPS – Centro Português de Serigrafia, Meu gráfico binário recebeu encadernação manual, sendo acompanhado por uma serigrafia e uma gravura. A tiragem especial foi de 200 exemplares.

No documentário, além do artista comentar as obras expostas, falará um pouco de outros trabalhos e também da relação Portugal-Brasil.

Serviço:

Exposição “Desenho Só Desenho A – Sós”

Artista: Fernando Lemos

Data: 16 de junho a 09 de agosto de 2014

Horário: Segunda a sexta, das 12h às 17h

Entrada Franca

Visitas com agendamento: [email protected]

Local: Sala Camões do Consulado Geral de Portugal em São Paulo

Endereço: Rua Canadá, 324 – Jardim América

Acesso para deficientes

Estacionamento conveniado à Rede Park

Perfil Fernando Lemos:

Fernando Lemos é pintor, gravurista, designer gráfico, fotógrafo e poeta. Vive em São Paulo desde 1952. Em mais de meio século de atividade, realizou 50 exposições individuais e participou de inúmeras mostras no Brasil e no exterior, entre as quais, oito edições da Bienal de Arte de São Paulo, em que recebeu vários prêmios. Em 1949, iniciou seus primeiros experimentos com fotografia e, durante quatro anos, realizou uma longa série de imagens influenciadas pelo surrealismo, com destaque para o conjunto de retratos da vanguarda artística e intelectual de Portugal.